Reflexão sobre os erros na prática

É quando a tua Prática é ambiciosa que desencorajas em relação a ela (…)

“Outro erro consiste em praticar pela alegria que isso provoca em ti.”

À Descoberta do Dao

A prática é pura quando se deixa de olhar para o lado e se prossegue sem medos e confiante que este é o caminho pois és um ser único e não pode existir uma prática igual á tua…

Baseado neste propósito que quando estamos em grupo e fazermos o que aos outros pode ser muito bom alegramo-nos, e ai deixamos de ter uma prática só nossa pois estamos contentes porque alguém disse que fizemos bem!

Mas viemos a este mundo para agradar a alguém!?

Ou para agradar a nós próprios!?

Nesse sentido e seguindo o meu “Nunchi”, segui a minha intuição, naquilo que para mim é certo, e sem hesitar aqui estou como autora da minha própria história, tornamos-nos muito mais poderosos quando nos dispomos a enquadrar o que nos acontece. Este processo requer tempo a sós, para que possamos cultivar a força de que necessitamos, para reformular-mos as nossas histórias. Temos que cada vez mais fazer um exercício de introspeção, de auto conhecimento, libertar-nos das crenças instaladas e conetarmo-nos com o nosso verdadeiro “eu.”

Pertencer a nós próprios equivale a experienciar singularidade do nosso eu autêntico. A nossa autonomia assenta nessa singularidade, que acarreta a expressão dos nossos dons.

Há pouco tempo encontrei um livro que fala de um movimento sociológico que apareceu na coreia do sul, em 2017 que começaram a usá-lo como Hashtag das suas atividades; HONJOK que significa “tribo de uma só pessoa”, cada vez mais na coreia do sul as pessoas adotaram este estilo de viverem sós, no mundo híperconectados em que vivemos, quanto tempo passamos realmente na nossa companhia!?

Nos dias que correm, as pessoas refugiam-se nas redes sociais, pensando nos ditos amigos, que têm, vivem em função dos likes, e não se dão conta que vivem desconetados com eles próprios, e têm medo de estar sós, paradoxalmente estão mais sós do que nunca!

Honjok, é um convite a redescobrires o prazer da tua própria companhia e a desfrutares do silêncio e tranquilidade que resultam do saber de estar bem contigo mesmo.

F.F

“Tudo o que amei, amei sozinho”. Edgar Poe

À Descoberta do Dao.

Reflexão sobre os erros na prática

9/6/2021

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